O Rio de Janeiro e a expectativa pela Copa e Olímpíadas


AA cidade do Rio de Janeiro irá sediar a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Os dois maiores eventos esportivos do mundo serão realizados em nosso país. A expectativa da população é enorme. Tanto que a alegria mostrada na candidatura foi decisiva para que os Comitês organizadores dos eventos escolhessem o Rio de Janeiro.
Mas, fugindo da grande euforia pela espera do evento em si, se faz necessária uma reflexão do impacto dos investimentos que serão feitos, não só no setor esportivo, mas também nos setores de infra estrutura.
Comecemos pelos estádios. As instalações esportivas que irão efetivamente abrigar as atividades. A demanda existente não é apenas para o período específico dos jogos. Bem sabemos a grande diferença que o incentivo ao esporte pode fazer na vida de jovens carentes. Talentos que precisam muitas vezes de apenas uma oportunidade para se desenvolver. Todos esses equipamentos esportivos podem e devem ser apropriados pela população, abrigando atividades sociais e dando as devidas condições para que esses jovens se afastem do mundo das drogas e da violência, tornando-se profissionais realizados e respeitados.
O que não pode acontecer é de após esses investimentos serem feitos com dinheiro público as instalações sejam apropriadas pelo setor privado. Este foi o caso do Estádio Olímpico João Havelange, mais conhecido como Engenhão, que após a realização dos Jogos Pan Americanos de 2008 passoua administração do Botafogo Futebol Clube.
Equipamentos públicos devem servir ao povo e assim os investimentos serão realmente de uso da população e farão toda a diferença na sociedade.
Outro ponto de grande expectativa é o setor de transportes. Para que a cidade fosse escolhida como sede, várias intervenções urbanas tiveram que ser planejadas para viabilizar a recepção de um grande número de turistas que esses eventos irão atrair.
Porém, grande parte desses projetos possui urgência de implementação e isso independe da realização dos jogos.
Um exemplo é o projeto da Linha 3 do Metrô, que ligará São Gonçalo, Niterói e Rio de Janeiro. Este projeto encontra-se no papel há mais de 10 anos e mostra-se cada vez mais urgente, tendo em vista a atual incapacidade da Ponte Rio Niterói de receber a imensa quantidade de veículos que se deslocam entre essas cidades todos os dias.
Independente da realização da Copa ou das Olimpíadas, estes investimentos nos setores sociais, esportivos e de infra estrutura urbana se mostram necessários não só na capital, mas em toda a região metropolitana do Estado do Rio de Janeiro.
Esperamos que o legado desses jogos sejam benéficos para a nossa. população.

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